sábado, 21 de janeiro de 2012

Sansão, o fraquinho pelas filistinas




Só estrangeiras, por favor

Chegamos então ao mais famoso dos juízes: Sansão. Algumas das histórias mais divertidas de Juízes são protagonizadas por esta personagem e, por isso, vale a pena conhecer estes episódios.

Resumo da história de Sansão (Juízes, capítulos 13 a 16)
A história de Sansão começa numa época em que várias tribos estão subjugadas pelos filisteus.  
A mãe de Sansão era estéril, mas um dia um anjo anunciou-lhe que daria à luz um filho que desde o nascimento havia de ser nazireu (o voto nazireu, segundo Números, capítulo 6, implicava uma série de normas e regras, mas para Sansão significava apenas que não podia cortar o cabelo) e que seria vitorioso sobre os filisteus.
Quando adulto, Sansão apaixonou-se por uma moça filisteia. Num dos passeios a Timná, a terra da moça, confrontou-se com um leão e rasgou-o ao meio utilizando apenas a força das suas mãos. 
Passado algum tempo, Sansão, acompanhado pelos pais, foi a Timná para preparar o seu casamento. De caminho, desviou-se da estrada para ver o cadáver do leão que matara anteriormente, e encontrou dentro dele um enxame de abelhas e também mel. Sansão, surpreso, comeu um pouco do mel, e, juntando-se aos pais, ofereceu-lhes um pouco. 
No banquete de casamento, fez do incidente do leão e do mel um enigma com o qual desafiou 30 convidados filisteus: 
   - “Do que come saiu comida, e do forte saiu doçura”. 
Se eles achassem a chave do enigma, Sansão lhes daria como prémio 30 túnicas e 30 mantos. Caso contrário, Sansão teria direito a um prémio igual. 
Os convidados ao fim de três dias ainda não sabiam a resposta. Por isso convenceram a noiva de Sansão a arrancar-lhe a resposta. Com alguma insistência a noiva conseguiu a resposta de Sansão. 
Quando os convidados lhe foram dizer a chave do enigma, “o que é mais doce que o mel e o que é mais forte que o leão?”, Sansão enfureceu-se e foi a Ascalom, outra cidade da Filistina, matar 30 homens e apossar-se das respectivas roupas para poder dar o prémio aos convidados (naquele tempo ainda não existiam lojas de pronto-a-vestir...). 
Entretanto, o pai da sua noiva, pressupondo que Sansão já não a queria, casou-a com outro homem. Sansão, enfurecido, usou 300 raposas para arrastar tochas e incendiou os campos de cereais, as vinhas e os olivais dos filisteus. Os filisteus, ao depararem-se com a destruição das suas propriedades, vingaram-se na noiva de Sansão e no pai dela, queimando-os numa fogueira, presumindo que estes é que tinham causado a fúria de Sansão. Ainda mais enfurecido, Sansão matou muitos mais filisteus. 
Os filisteus queriam então vingar-se de Sansão. Entretanto 3.000 homens de Judá, receosos de um confronto, convenceram Sansão a entregar-se e amarraram-no e levaram-no aos filisteus. Mas Sansão partiu as cordas e matou mais mil filisteus (utilizando o maxilar de um burro como arma!).
Vinte anos mais tarde, quando Sansão foi à casa de uma prostituta de Gaza (os juízes também têm direito a diversão!...), os filisteus emboscaram-no durante a noite com a intenção de o matar na manhã seguinte. Mas, à meia-noite, Sansão arrancou o portão da cidade de Gaza e fugiu, humilhando os filisteus, por deixar uma das suas principais cidades vulnerável. 
Depois, Sansão começou a namorar uma mulher que se chamava Dalila. Esta tinha sido subornada pelos filisteus para descobrir o segredo da enorme força física de Sansão. Depois de muita insistência, Sansão revelou que o que lhe dava força eram os seus cabelos compridos. Enquanto Sansão dormia sobre os joelhos dela, Dalila cortou-lhe o cabelo. Ao acordar, Sansão estava amarrado e já não possuia nenhuma da sua força. Por isso, os filisteus puderam cegar-lhe os olhos e prendê-lo. 
Passado algum tempo, os filisteus prepararam uma grande festa para o deus Dagom, a quem atribuíram o sucesso na captura de Sansão. Mandaram trazer da prisão Sansão, cujo cabelo entretanto crescera, para os divertir. Ao chegar, Sansão pediu ao rapaz que o guiava que o deixasse tocar nas colunas principais do templo. Sansão derrubou as duas colunas, fazendo o templo desabar, matando muitos filisteus e pondo fim à sua própria vida.

Como podemos ver, a história de Sansão retrata um indivíduo psicótico, colérico e vingativo. Podemos dizer que o seu perfil psicológico é muito parecido com o do Deus Yahveh!... E Yahveh é o parceiro inseparável de Sansão nas suas vinganças enraivecidas contra os filisteus.

Nestes episódios os filisteus parecem muito mais simpáticos e civilizados do que Sansão. No entanto, no livro de Juízes assistimos a uma derrota desta civilização pela improvável força bruta de um só homem.

7 comentários:

  1. Ola amigo Achei o post bastante explicativo...mas tenha muinto cuidado na proxima vez que chamares o santo nome de deus de pscotico porque eu propio te amaldicoarei por isto e depois teras de prestar contas com deus, tenha um bom dia IDIOTA.

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  2. Obrigado,
    bem vindo à análise inteligente dos textos da Bíblia.

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  3. Ou o Marcos Alvaro estava a ironiza, ou é mesmo intolerante e nem sequer sabe reconhecer que Deus é psicótico.

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  4. O seu estudo parece bem consistente. No entanto, sua "eixegese", não corresponde a essência da mensagem, comprometendo assim, todo o trabalho realizado. .

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    1. Olá.

      Gostaria que detalhasse um pouco mais o seu comentário.
      Confesso que aqui fiz apenas um resumo dos capítulos sobre Sansão e não trabalhei muito a interpretação.

      Obrigado!

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    2. Boa noite. Não foi Dalila quem cortou o cabelo de sanção .

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  5. Cristo é o modelo perfeito ! Olhem para ele !

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