Os assírios
O reino de Judá conseguiu sobreviver ao império assírio graças a acordos sucessivos e ao pagamento de tributo. O rei Acaz de Judá, por volta de 735 AEC, viu a necessidade de se aliar à Assíria, quando se sentiu ameaçado pelos reis de Israel e da Síria que se tinham coligado contra Judá. Acaz pediu ajuda ao imperador Tiglath-Pileser III, que respondeu prontamente, arrasando os reinos de Israel e da Síria, mas submeteu Judá a um pesado tributo. Apesar de ter salvo o seu reinado, Acaz sofreu a humilhação pela submissão à Assíria e ficou marcado no Antigo Testamento como um traidor.
Para evitar rebeliões, Tiglath-Pileser III decretou um exílio maciço dos israelitas para diversos pontos do império, repovoando os territórios com gentes retiradas de outros locais. Desta movimentação demográfica nasceu uma nova identidade, os samaritanos, que ainda existiam no tempo do Novo Testamento. Esta foi a primeira vaga da diáspora dos israelitas que se dispersaram pelo mundo.
Alguns anos mais tarde, em Judá, Ezequias, filho de Acaz, rebela-se contra a Assíria em acordo com o general (futuro faraó) Taharqa do Egipto. Em resposta, Senaqueribe, filho de Sargão e neto de Tiglath, cerca Jerusalém em 701 AEC. Ezequias capitula e Senaqueribe deixa-o continuar a ser rei de Judá em troca de maiores tributos.
A Bíblia relata, com ridícula desonestidade, que Senaqueribe deixou o cerco de Jerusalém porque um anjo de Yahveh foi ao acampamento assírio e matou 185.000 soldados.
2 Reis 19:35-37
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram corpos mortos.
Então, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e foi; e voltou e ficou em Nínive. E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
A marca mais duradoura do império assírio foi o estabelecimento do idioma aramaico como língua franca do médio oriente durante os séculos que se seguiram.
Livro de Jonas
O livro de Jonas,
contém uma história insignificante, embora interessante, sobre um profeta que
com relutância cumpre uma missão que lhe fora confiada por Deus.
Esta história parece ser baseada em alguma lenda ou conto assírio, pois a acção é direccionada para Nínive a capital do império assírio.
A famosa passagem de Jonas que durante três dias permaneceu na boca de um grande peixe foi, mais tarde, utilizada pelos autores dos evangelhos para indicar que Jesus, tal como Jonas esteve três dias na boca do peixe, também estaria três dias na morte.
Esta história embora louca, (como a de Crito) fala do amor de Deus para uma naçao pecaminosá, do trabalho insistente com um profeta,tudo por causa do amor,muito profundo. Deus quer salvar o mundo, nao importa o que fez,o que enteresa é ouvir o que Deus tem a dizer,compreender e arrepender dos pecados.Deus sabe quem é o homem,por isso Ele nao te acusa,mas mostra a misericórdia, fazendo com que conheça q seus atos nao o agrada e como ser raciocinantes e com o coração quebrantado entedemos que Deus quer mais de nós .Ele é Espírito e procuram pessoas que o adorem em espirito.
ResponderExcluirEssa história não fala de amor, seu alienado... fala de guerras, de assassinatos, de um deus que favorece uns pecadores em prejuizo de outros... enfim, é o que surgiu como tentativa de um povo primitivo de criar e enfiar um deus nas suas histórias de guerras.
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