sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Século II - Tácito, Suetónio e Plínio o Jovem






Século II - Tácito, Suetónio e Plínio o Jovem

Os apologistas cristãos, para além do Testemonium Flavianum, uma passagem alegadamente escrita por Flávio Josefo, referem-se habitualmente a três passagens de autores do início do segundo século – Tácito, Suetónio e Plínio o Jovem – em defesa da tese de um Jesus Histórico.


Tácito

O autor Tácito (c. 56 a 117 EC) escreveu sobre os imperadores romanos desde Augusto até Domiciano, cobrindo mais de cem anos de história do Império Romano. Numa das suas obras, escrita por volta de 116 EC, aparece a seguinte passagem (acerca do incêndio de Roma do ano 64 EC):
Anais, XV, 44 
... Nenhum esforço humano, nem os gestos de generosidade do imperador [Nero], nem os ritos destinados a aplacar [a ira] dos deuses, faziam cessar o boato infame de que o incêndio havia sido planeado nas altas esferas. Assim, para tentar abafar esse boato, Nero acusou, culpou e entregou às torturas mais deprimentes um grupo de pessoas que eram detestadas pelo seu comportamento, popularmente chamados "cristãos".
Este nome provém de Cristo, que no tempo de Tibério foi condenado à morte pelo procurador Pôncio Pilatos. Reprimida por pouco tempo, essa abominável superstição surgiu novamente, não apenas na Judeia, o seu lugar de origem, mas também em Roma, onde tudo aquilo que há de mau e vergonhoso no mundo chega e se espalha.


Esta passagem é apresentada como defesa de um Jesus histórico. Mas vejamos os problemas:
-          Tácito escreveu cerca de oitenta anos depois da suposta crucificação de Jesus; nesta época já os cristãos (e os não-cristãos) possuíam as narrativas evangélicas;

-          este autor não menciona um homem com um nome próprio Jesus, mas um homem que era conhecido pelo título de Cristo; e no primeiro século haviam muitos a reclamar o título de Cristo (Messias);

-          refere-se a Pilatos como procurador e não como prefeito (para um historiador romano seria uma grande diferença); um procurador respondia directamente perante o Senado ou ao Imperador, enquanto um prefeito respondia a um procurador;

-          em 64 EC os cristãos não eram suficientemente conhecidos ou relevantes para serem apontados por Nero como culpados do incêndio de Roma; nesta altura seria muito difícil para um romano distinguir entre um judeu e um cristão; seria mais provável que Nero tivesse apontado a culpa aos judeus;

-          a passagem não é citada por nenhum dos grandes apologistas cristãos dos primeiros séculos, incluindo Eusébio (século IV);


Suetónio

O historiador Suetónio (c. 69 a 140 EC) escreveu, por volta 121 EC, sobre o imperador Cláudio:
Vidas dos Doze Césares, Livro V, Vida de Cláudio, 25, 4
... Porque os judeus faziam constantes distúrbios por instigação de Crestus, ele [Cláudio] expulsou-os de Roma.


Aqui os problemas são:
-          tal como Tácito, Suetónio escreveu cerca de oitenta anos depois da suposta crucificação de Jesus;

-          não menciona cristãos, mas judeus; mas mesmo que falasse de cristãos, não constituiria prova da existência do Jesus Nazareno dos evangelhos;

-          não fala de Jesus nem de Cristo mas de Crestus, um nome latino vulgar, principalmente entre escravos;

-          o texto presume que este Crestus residia em Roma, um local sobre o qual nunca é dito que Jesus tenha visitado.


Esta passagem é, para mais, atractiva para os apologistas cristãos, porque confirma um texto de Actos:
Actos 18:1-2 Depois disto Paulo partiu para Atenas e chegou a Corinto. E encontrando um judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que pouco antes viera da Itália, e Priscila, sua mulher (porque Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma), foi ter com eles,


Plínio o Jovem

Plínio o Jovem (c. 61 a 114 EC), na qualidade de governador da Bitínia e de Ponto, escreveu uma carta ao imperador Trajano, por volta 112 EC, inquirindo-lhe sobre o que fazer aos cristãos locais: 
Carta de Plínio a Trajano (carta 97) 
As acusações tornaram-se notórias, como costume, por causa dos procedimentos envolvidos, e ocorreram vários incidentes. Foi publicado um documento anónimo contendo nomes de muitas pessoas. Absolvi aqueles que negaram ser ou ter sido cristãos, quando invocaram os deuses por palavras ditadas por mim e rezaram com incenso e vinho perante a tua imagem ... e as dos Deuses e, mais importante, amaldiçoaram Cristo – o que, segundo se diz, nenhum verdadeiro cristão faria. Outros, nomeados pelo informador [anónimo], declararam ser cristãos, mas depois negaram, ... Todos adoraram a tua imagem e as dos Deuses e amaldiçoaram Cristo.
No entanto asseguraram-me que o que precipitou a acusação foi o costume de reunirem-se num dia fixo, antes do nascer do sol, para rezarem a Cristo como se este fosse um deus; e fazerem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar a palavra, e nem negar devolver uma quantia emprestada quando exigida. Após fazerem isto, despediam-se e encontravam-se novamente para a refeição...


A informação mais importante nesta passagem é que Plínio menciona os cristãos como veneradores de Cristo mas nunca fala de um Jesus.
Igualmente importante nesta passagem de Plínio é que ele, em 112 EC, demonstra ter pouco conhecimento sobre as comunidades cristãs, tanto que pede conselho ao imperador! Como assim? Então Nero não tinha condenado já os cristãos como inimigos de Roma em 64 EC? Esta é uma prova de que o texto de Tácito sobre a condenação dos cristãos em 64 EC é falso!



Ver também:
  - Vespasiano, Messias e Milagreiro


Referências web:
  - http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Tacitus/Annals/15B*.html
  - http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Suetonius/12Caesars/Claudius*.html
  - http://www.earlychristianwritings.com/text/pliny.html


31 comentários:

  1. Muito boa a explicação dada aos apologistas cristão, que lutam desesperadamente para provar a existência do seu Deus Jesus.

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    1. Ok, e há alguma diferença entre Jesus e Cristo, se são a mesma pessoa? Então qual o problema de se referir ao primeiro usando o seu segundo nome conhecido entre seus fiéis.
      Ainda bem que os principais historiadores refutam esse negacionismo vergonhoso.
      Então Cefas não era Pedro?
      Não são só esses textos históricos que comprovam a veracidade da fé cristã, mas muitos outros.
      Pedem provas e quando a mostramos dizem que não servem. Parecem advogados de ladrão confesso!!!
      Oras, não olhe somente para o nome Christos ou Chrestos, mas principalmente nas ordenanças que se faziam em nome dEle. Não achei em toda a história do mundo antigo romano outro povo igual aos cristãos que sofriam as perseguição de Roma, exceto, claro, os judeus. Mas os judeus não adoravam um homem, pois isso era proibido.
      .
      Muito ruim a explicação dada aos anticristãos, que lutam desesperadamente para provar a não existência de Jesus.

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    2. Valderi,a historicidade de Jesus não é um assunto "anti-cristão".
      No primeiro século existiam cristãos, apelidados como docéticos, que criam em Cristo, mas não em Jesus da Nazaré,
      Eles criam que o filho de Deus apareceu em forma de homem, mas só de aparência (grego: dokeō).

      Inácio de Antioquia escreveu sobre os docéticos:http://quem-escreveu-torto.blogspot.pt/2013/10/seculo-ii-inacio-de-antioquia.html

      1ª João e 2ª João
      As duas primeiras cartas joaninas demonstram o início da doutrina do Cristo homem:

      1 João 4:2 Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;

      2 João 7 Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador e o anticristo.

      Não crer que Cristo tinha sido um homem era uma heresia...

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    3. Me responda como eles criam em cristo e nao em jesus nao eram a mesma coisa ? Rsrs

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    4. JESUS É UM NOME COMUM COMO PEDRO JOSÉ PAULO, JÁ CRISTO É UM TITULO QUE SIGNIFICA MESSIAS, OU SEJA ATÉ HOJE AS PESSOAS ACHAM QUE JESUS CRISTO É UM NOME SÓ , MAS NÃO É ,PRA QUEM NÃO SABE SERIA JESUS O CRISTO OU JESUS O MESSIAS, SE ELE FOSSE O TAL ESPERADO, PODERIA SER PEDRO O MESSIAS PAULO O MESSIAS ,JOAQUIM O MESSIAS, ENTENDEU..

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    1. Vários, mas um é digno de honra: William L Craig. Esse destrói os mais importantes ateus, até convertendo alguns, tal como Antony Fley.

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    2. Muito boa sua colocação, eles insiste ir de encontro a vdd,ótima pergunta a sua .

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  3. Forçou demasiadamente a barra para demover a verdade dos textos. Não é um cientista ou hermeneuta, é um fanático, religioso do ateísmo ou anti-cristão. Infelizmente temos poucos historiadores de crédito no Brasil. A maioria é constituída de interpretes de pressupostos materialista.

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    1. Pode especificar melhor onde está o erro aqui?
      Saudações

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    2. A maior prova que Jesus existiu, é que quem ia morrer por uma mentira, so um louco, precisa mais de alguma prova.

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  4. Que Deus tenha piedade de vocês no dia do juízo, em nome de Jesus, o Cristo.

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  5. MAIS AONDE QUE FALA QUE SO OS DOCETISTAS ERAM SEGUIDORES DE CRISTO ?

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  6. ENTÃO QUER DIZER QUE O IMPÉRIO ROMANO (PAGÃO) INVENTOU JESUS
    CRISTO? COMO? SE VÁRIOS IMPERADORES PERSEGUIRAM OS CRISTÃOS
    JUSTAMENTE POR CRER EM CRISTO? E AS CATACUMBAS ROMANAS EXISTENTES AINDA HOJE? COM VÁRIAS PINTURAS DE JESUS,MARIA,APÓS
    TOLOS? SÃO CATACUMBAS DO SÉCULO 1,2,3,4.E TAMBÉM TEM A CRUZ
    QUE CONSTANTINO VIU NO CÉU SOMENTE NO SÉCULO 4..VCS ESTÃO VEN
    DO A PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS NO ORIENTE MÉDIO AGORA VAI DIZER
    QUE SÃO INVENÇÕES TAMBÉM? CRUCIFICAÇÕES,DEGOLAMENTOS,TUDO
    QUE ACONTECEU NO PASSADO.

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  7. Jesus vai castigar voce cara. ele falou de lago de fogo para os que nao escolhem seguir Deus

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. "essa abominável superstição surgiu novamente"

    Este ainda é um problema maior.

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  10. Se o fato dos escritos terem sido feito após o ocorrido é um desabono, Alexandre, O Grande não existiu, pois sua primeira biografia só foi escrita 300 anos após sua morte.
    Bem fraquinhos os argumentos...

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  11. Meu caro, preciso dizer que você comete alguns equívocos em sua análise.

    Infelizmente não disponho de tempo para esclarecê-los e refutar seus argumentos, mas gostaria de iniciar essa minha reflexão com uma colocação do respeitado estudioso ATEU Bart Erhman sobre aqueles que creem que o Jesus histórico não existiu:

    "Existem tantas evidências. Isso não era nem um problema posto em discussão pelos acadêmicos da antiguidade. E não é um problema hoje em discussão. Não existe nenhum acadêmico em qualquer universidade do ocidente que ensine historia, filosofia, literatura clássica e que duvide da existência histórica de Jesus (...) acredita-se na existência de Jesus, pois ele é abundantemente atestado em fontes históricas. Eu dou detalhes em meu livro, escrevi um livro todo sobre isso. Há fontes independentes de personalidades que até mesmo pessoalmente conheceu o irmão de Jesus e Pedro. Respeito a descrença de vocês, mas acredito que os ateus tem feito um grande desserviço a si mesmos ao entrarem na onda do miticismo (não existência do Jesus histórico) porque faz parecer para o mundo exterior que vocês são um bando de tolos"

    https://www.youtube.com/watch?v=EURXU3lGJCc (se quiser conferir o pronunciamento na integra)

    Agora vamos a algumas questões:

    Se o Jesus Histórico não existiu e não passa de um mito... Por que nenhuma fonte antiga não desmentiu o movimento cristão ao invés de permitir que se alastrasse até vencer o paganismo romano e dominar todo o mundo?

    Por que Suetonio, Tácito, ou Plinio que eram romanos inimigos declarados da fé cristã, que a chamavam de seita maléfica e hostil, ao mencionarem o Cristo nunca pensaram em zombar dos cristãos dizendo algo como: "eles acreditam num homem que sequer existiu!!" Muito pelo contrário, sempre apontam dados sobre o que teria acontecido com aquele tal líder religioso dos cristãos. E dados que se alinham aos registros bíblicos

    Flávio Josefo também.. que era judeu, foi por um tempo da seita dos fariseus... por que ele não desmentiu a farsa mitológica do messias dos cristãos?

    Todos esses homens não tinham nenhuma simpatia pelo movimento cristão, mas nenhum deles disse: Os cristãos acreditam na natureza divina de um tal homem que sequer nunca existiu. Que loucos eles são!

    Por último, e o próprio Talmude, livro dos ensinamentos judaicos, datado por volta de 135 D.C., que atesta a existência do galileu...

    Por que judeus fervorosos, que tanto odiavam aquele novo movimento religioso que insultava suas tradições, ao invés de desmentir a existência daquele homem, preferiram fazer o contrário: confirmam que o galileu existiu, atribuindo até mesmo milagres a ele, chamando-o de feiticeiro herege (conferir Talmude, Mishná, na 43ª seção do Sanhedrin:

    "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que [ele] seria apedrejado 'por prática de magia e por enganar a Israel e fazê-lo desviar-se. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele'. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da páscoa" (Tradução de Norman Geisler, Enciclopédia de Apologética, VIDA, 2001, pp.450)

    Você poderia me explicar essas questões, por favor?

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    1. Outra observação... só pontualidade mesmo... A imagem de Suetonio que você postou no início, na verdade me parece ser um busto do imperador Otávio.

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    2. Caro Paulo.
      Só Tácito parece mencionar o Jesus histórico.
      Suetónio fala sobre judeus de Roma.
      Plínio fala de cristãos da Bitínia.
      A frase de Tácito sobre cristãos no ano 64 EC parece ser uma inserção de alguém desesperado por criar um lugar na História para Jesus.

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    3. Paulo, Jesus Cristo tem seu lugar na História. Ele dividiu o Tempo. A Passagem de Tácito já foi confirmada como autêntica. E não temos só Ele, Suetonio fala dos Cristãos também. Flávio Josefo também Cita Jesus Cristo. E mais, A carta de Plinio é de 113, bem depois de Nero, os Cristãos não eram inimigos dos romanos, foram mortos pelo ódio e injustiça.

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  12. Não queridos o Tácito tá correto Jesus também chamava Cristo, outra coisa o cristianismo cresceu para vários lugares não só em Roma, então todos esses documentos são corretos.

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  13. todos os historiadores , plinio, Tacito, Josefo e suetônio, citam os seguidores de um messias , seja cristo ou jesus, mas não afirmar a existência dos mesmo , como pessoa, era apenas uma lenda, um mito da época. um povbo sofrido pela escravidão e injustiças, acreditavamque vioria um ser ( crestus, yheshua, Jesus..) para salva-los das tioranias de seus impera
    ortes.

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  14. Que publicação mais absurda, primeiramente quem é você pra decidir que texto é falso e que texto não é?
    Já que os historiadores confirmam que a passagem de Tácito e Plínio são autênticas isso já refuta teu texto inteiro, além disso. Se for usar sua lógica absurda então teríamos que alterar a história inteira, já que boa parte das escrituras de filósofos gregos foram encontradas milhares de anos depois de suas mortes, os escritos de Alexandre o grande foram encontrados 300 anos depois de sua morte, isso significa que ele não existiu? Há poucas menções de Anibal, que foi um cara que quase acabou com Roma, se esse maluco chamado Aníbal que mandou um exército de elefantes pra invadir Roma tem pouca evidência sobre ele, imagine Jesus que foi um pregador da Galiléia? Ao contrário disso Existem mais evidências de jesus do que de qualquer um desses,o texto de Flávio Josefo nunca foi provado falso, no máximo falam que houve algumas palavras novas no texto, mas ele não foi criado do zero,todas as informações sobre jesus e os cristãos no primeiro século batem com a bíblia, isso deve ser uma infelicidade para vocês ateus que ainda acreditam nessa teoria da conspiração que foi refutada a 200 anos e nenhum historiador sério acredita nela hoje em dia

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  15. Caramba, não conhecia os textos dos referidos historiadores. Estes escritos históricos me ajudaram muito a perceber que, de fato, JESUS e o Cristianismo são verdadeiramente históricos!

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  16. Não é possível saber com certeza absoluta se Jesus existiu ou não. Nenhum historiador contemporâneo de jesus tinha conhecimento a respeito de um Jesus que fez milagres e foi crucificado.

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  17. Seu argumento:este autor não menciona um homem com um nome próprio Jesus, mas um homem que era conhecido pelo título de Cristo; e no primeiro século haviam muitos a reclamar o título de Cristo (Messias);

    Meu argumento:por mais que muitas pessoas no primeiro seculo se nomeava cristo ele esta sendo especifico aqui com um Cristão que foi condenado por Pilatos e todos que se diziam cristo na época só 1 foi condenado a morte e ele está se referindo aí sobre o cristo que foi condenado por pilatos

    Seu argumento: refere-se a Pilatos como procurador e não como prefeito (para um historiador romano seria uma grande diferença); um procurador respondia directamente perante o Senado ou ao Imperador, enquanto um prefeito respondia a um procurador

    Meu argumento: Pilatos só era chamado de prefeito até o ano 31 D.C e aí Tacito está escrevendo isso em 41D.C e aí já não chamavam mais Pilatos de prefeito

    Seu argumento: em 64 EC os cristãos não eram suficientemente conhecidos ou relevantes para serem apontados por Nero como culpados do incêndio de Roma; nesta altura seria muito difícil para um romano distinguir entre um judeu e um cristão; seria mais provável que Nero tivesse apontado a culpa aos judeus;

    Meu argumento qual base você tem para afirmar que os Cristão não eram conhecidos na época?nenhuma!

    Agora vamos desmentir Seus argumentos falacioso sobre

    No seus argumentos sobre suetonio eu nem preciso falar nada você mesmo se refuta

    Agora vamos para o seus argumentos sobre pilinio

    Ele fala dos Cristão como venerados e adoradores de cristo mais essas pessoas não eram amiguinhos da fé cristã então por que ele nao fala olha que loucos adoradores de um cara que nunca existiu inclusive documentos históricos e antigos de pessoas que odiavam os cristãos invés de falar que loucos adorando um cara que nunca existiu suetonio tacito e Plínio eram Romanos e os judeus inimigos da fé cristã declarados então por que que ao invés de falar que eram mentirosos e que esse Jesus nunca existiu eles preferiam falar que ele existiu e atribuir os seus milagres a feitiçaria e o insulta e Sobre Nero ter condenado os Cristão em 64 D.C isso é um fato e em 112 D.C não era mais Nero o Imperador de roma Nero era Imperador em 54 até 68 e provavelmente quando Nero condenou alguns Cristão mais outros fugirão ou conseguirão escapar acredito que o Plínio está falando sobre estes mais de qualquer forma

    Já Desmenti a sua falacia

    Viva cristo rei ✝️👑

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