quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Arca da Aliança e as hemorróidas





Yahveh exigiu de Moisés a construção de um artefacto que viria a ser chamado de Arca da Aliança (ou do Pacto) que seria o objecto que representaria a presença de Deus. O objecto é descrito como um baú luxuosamente adornado com ouro e arte (Êxodo 25:10-22).

No tempo de Moisés ainda não havia um templo para o culto religioso mas, possuindo o mesmo efeito, havia uma tenda onde era guardada esta Arca da Aliança. Esta seria tão sagrada que uma pessoa morreria só de olhar directamente para ela, por isso tinha de estar no lugar mais reservado desta tenda, o local chamado “Santíssimo”.

As histórias dos poderes da Arca não são muito convincentes, porque foi roubada pelos filisteus, os quais tomaram posse dela durante uns tempos (1 Samuel 5:1–6:12). Como punição, entre outras coisas, os filisteus tiveram uma epidemia de hemorróidas (uma alimentação pobre em fibras faria o mesmo...).

O Antigo Testamento não fala do destino final deste objecto que, por ser tão sagrado, deveria ter uma duração eterna. Sempre se especulou onde poderia encontrar-se este objecto. Um filme engraçado com um argumento à volta deste tema é Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida, realizado por Steven Spielberg.


Os querubins na Arca da Aliança

O texto de Êxodo refere que a Arca era adornada com imagens de querubins. Os querubins seriam uns seres alados que habitavam o mundo dos Deuses.
Resumo da descrição da Arca da aliança segundo Êxodo 25:10-22 
Construida em madeira de acácia com um metro e dez centímetros de comprimento, setenta centímetros de largura e setenta centímetros de altura. Revestida a ouro por dentro e por fora, com remates no seu perímetro. Quatro argolas de ouro nos seus quatro pés. Duas varas de madeira de acácia atravessavam as argolas laterais da arca, para poder ser carregada. Dentro da arca estariam as tábuas da aliança. 
Coberta com uma tampa de ouro com um metro e dez centímetros de comprimento por setenta centímetros de largura, com dois querubins de ouro nas extremidades da tampa, formando uma só peça. Os querubins, de frente um para o outro, com o rosto voltado para baixo, teriam as suas asas estendidas para cima, cobrindo com elas a tampa. 

Na arte ocidental, os querubins são representados como tendo uma forma humana alada, da mesma forma com que se representam anjos.

No entanto, na cultura assíria os querubins eram representados como quadrúpedes alados com rosto humano e com alguns pares de cornos (quanto maior o número de cornos maior o nível hierárquico no mundo dos Deuses).



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